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OS CÓDIGOS DA TORÁ

 

 

Um dos pilares do judaísmo é que a Torá - os cinco Livors de Moshê - é a palavra de D'us. Em seus Treze Princípios de Fé, Maimônides, o Rambam, afirma qua a Torá que nos foi dada por Moshê originou-se de D'us e que é a palavra permanente e imutável de D'us. O Rambam alarga ainda mais a visão unânime de que cada letra e palavar de Torá foi dada por Dús a Moshê.

Logo antes de seu falecimento há 3270 anos, no ano de 2488 (1272 A.E.C), Moshê escreveu os treze Rolos da Torá. Desde então, os cinco Livros de Moshê Foram transmitidos de um rolo para outro - copiados letra por letra, uma vez que uma única letra mal colocada ou errada invalida o Rolo inteiro. De fato, o grande sábio Rabi Yshmael admoestou que "se apagares ou adicionares uma letra podes destruir todo o mundo"(Eruvin 13a).

O aviso de Rabi Yshmael reflete o ensinamento de nossos sábios de que, além de ser o alicerce do judaísmo, a Torá é a planta da Criação. O Midrash diz que "o Santo, bendito seja, olhou na Torá e criou o mundo". O Zôhar afirma que D'us criou o mundo através das letras da Torá. E um dos maiores sábios da História judáica - Rabi Eliyáhu ben Shlomô ( o Gaon de Vilna) - certa vez declarou:"Tudo o que foi, é e será até o fim dos tempos está incluído na Torá... não apenas num sentido geral, mas inclusive nos detalhes de cada pessoa individualmente e os mais íntimos detalhes de tudo o que aconteceu a ela desde o dia de seu nascimento até sua morte."

Mas como provar a origem Divina da Torá? Como saber - e não apenas acreditar - que a existência e colocação de cada letra da Torá é o verbo de D'us? É possível determinar que a Torá é o diagrama, a planta e a finalidade da Criação?

Pular letras eqüidistantes

A Tradição Judáica sustenta que Moshê escreveu as letras da Torá - ditadas por D'us - como uma seqüência contínua de letras sem quebras ou espaços entre as palavras. Eliminemos os espaços entre as palavras da Torá para examiná-la como de fosse a original dada a Moshê. Em seguida, aponte para a primeira vez que a letra tav aparece no Gênese (a última letra da primeira palavra da Torá, bereshit). Se você contar 49 letras, chegará à qúinqüagésima, um vav. Pule novamente 49 letras e chegará a outra qúinqüagésima, um resh , Conte de novo. A qúinqüagésima é a letra hêi.

O que resultou? Tav,vav,resh e hêi - que formam a palavra Torá - aparecem a intervalos de cinqüenta letras logo no início do Gênese.

Passemos para o segundo Livro da Torá - Êxodo. Comecemos com o primeiro tav ( a última letra da palavra Shemot). Contemos intervalos de 50 letras novamente. O que encontramos? Como no Gênese, encontramos a palavra Torá escrita em intervalos de 50 letras. Sabemos que o número 50 possui vários significados para o judaísmo. Há 50 portões da sabedoria e a Torá nos foi outorgada 50 dias após o êxodo do Egito. Há também uma Tradição de que há 70 maneiras diferentes de interpretar a Torá: o Zohar esnina que "pular letras" é a qüinqüagésima.

matematicamente, este processo de pular um número igual de letras para decifar informações é chamado "pular letras eqüidistantes". É muito usado pela Agência de Segurança dos Estados Unidos para quebrar códigos inimigos, especialmente em época de guerra. É óbvio que ao pular um número igual de letras encontramos padrões interessantes de palavras em qualquer documento. Portanto, matemáticos e estatísticos qualificados devem ser empregados para determinar se um padrão interessante de palavras é acidental e coincidente ou se as palavras foram deliberadamente encriptadas dentro de um documento.

Michael Weissmandel, um rabino natural de República Tcheca, que viveu durante a Segunda Guerra Mundial encontrou na Torá centenas de padròes interessantes de palavras ocultas a intervalos iguais. O grande conhecimento de Torá e de matemática do Rabino Weissmandel orientaram-no a decidir quais códios procurar e onde encontrá-los. Depois de seu falecimento em 1957, seus alunos publicaram um livro chamado Torat Chêmed mostrando algumas de suas descobertas.

Mas o verdadeiro avanço no estudo dos códigos da Torá ocorreu em 1982. Avraham Oren, um professor israelense de programação em computadores, descobriu padrões de palavas interessantes no Livro Livítico. Levou suas descobertas para seu amigo, o professor Elyáhu Rips, do Instituto de Matemática da Universidade Hebráica. Matemático de renome mundial e secundarísta ferrenho, o professor Rips concordou em examinar o fenômeno dos códigos da Torá. Ele programou seu computador e empregou métodos estatísticos sofisticados para investigar se os padrões de palavras encontradas pelo RabinoWeissmandel e Avraham Oren eram meras coincidências ou se havia sido encriptados de propósito na Torá.

As descoberta iniciais

Ao procurar no Livro Gênese códigos estatisticamente significativos, o computador do professor Rips revelou um fenômeno assombroso: com freqüência, o tema de uma certa passagem da Torá - representada por uma única palavra no texto em si - era cercado por várias ocorrências codificadas em número incrivelmente grande de mesma palavra naquela mesma passagem. Eis alguns exemplos ilustrativos:

Uma passágem do segundo capítulo do Gênese discute o Jardim do Éden. Este passagem da Torá (Bereshit II:4-7) possui 657 letras. Estatisticamente, seria de se esperar encontrar em quanquer documento em hebraico de tal tamanho, quatorze ocorrências da palavras "Éden" pulando-se um número igual de letras. O computador encontrou vinte "Édens" ocultos. A probabilidade de ser uma coincidência é de 1 em 100 - 1% de chance de que este grande número de "Édens" aparece acidentalmente nesta passágem específica da Torá que menciona o Jardim do Éden.

Esta mesma passágem mensiona hanahar ("o rio"), que fluia a partir do Jardim do Édn. Nesta passágem de 657 letras hebraicas, seria de se esperar encontrar seis ocorrências de hanahar a intervalos eqüidistantes de letras. O professor Rips encontrou treze. Probabilidades desta ocorrência: 1 em 1000.

Outro destes códigos é encontrado no primeiro capítulo de Gênese que faz menção ao micvê. O professor programou seu computador para encontrar a palavra "micvê" oculta a intervalos iguais de letras nesta passágem da Torá (Bereshit I:1-13). Estatisticamente, esta passágem com 604 letras, deveria conter três "micvês"ocultos a intervalos iguais de letras. O computador encontrou deze! A probabilidade de ser coincidência ? 1 em 10.000.

O professor rips encontrou um código ainda mais impressionante no seundo capítulo de Gênese, que descreve a criação das árvores por D'us . Diz o versículo 9: "Fez brotar o Eterno da terra toda árvore cobiçável à vista e boa pra comer: e a árvore da vida (estava) no meio do jardim, e a árvore do saber, do bem e do mal."Os nomes das árvores não estão explicitamente mencionados neste caítulo e, portanto, o professor Rips questionou se estavam ocultos a intervalos iguais neste capítulo da Torá. Programou o computador para encontrar nomes de 25 árvores da Torá, como mensionado pela Tradição. E, de fato, o computador encontrou 25 nomes codificados nesta Porção da Torá (Bereshit II:7-III:3).

Daniel Michelson, professor de matemática da Universidade Hebraica e da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Calculou a probabilidade de encontrar nomes de 25 árvores codificados num capítulo em hebraico deste tamanho. Os resultados: 1 em 100.00. É surpreendente encontrar uma rara descoberta estatística precisamente no capítulo da Torá que descreve a criação das árvores por D'us.

O professor Rips descobriu muitos outros códigos nos cinco Livros de Torá.Os resultados estatísticos claramente indicam que estes códigos não eram mera coincidência - foram encriptados de propósito na Torá. Ainda mais intrigante foi a mera complexidade destes códigos: computadores avançados levam horas para decifrar uma simples ocorrência de códigos.

Depois de se convencer que os códigos encontrados na Torá eram genuínos, o professor Rips partilhou sua descoberta com outros cientistas. Mais tarde, Doron Wiztum, um conceituado físico, e Yoav Rosemberg, um cientista da área de computação altamente qualificado, uniram-se a ele. Estes dois trouxeram ferramentas matemáticas e de computadores ainda mais poderosas para testar a validade dos códigos da Torá. A pesquiza a ser compreendida chocou ainda mais o mundo secular e serviu de resposta para uma questão pendente: poderia a Torá, com todos seus códigos, ter sido escrita por um ser humano que fosse um mestre em criptografia?

Experiências dos "Grandes Sábios"

Em agosto de 1994, o instituto de Estudos Matemáticos publicou em seu periódico sobre matemática, Statistical Science, um artigo de Doron Wiztum, Eliyáhu Rips e Yoav Rosenberg. O instituto, localizado na Califórnia, geralmente revisa um artigo durante dois anos antes de publicar. Mas o fenômeno estatístico descrito por Rips, Wiztum e Rosenberg era tão extraordinário que o Instituto revisou-o durante seis anos anteas de se decidir pela publicação.

Com o título "Seqüência de Letras Eqüidistantes no Livro Gênese", o artigo relatava que seus autores haviam encontrado no primeiro Livro da Torá - codificados a intervalos iguais - os nomes e datas de nascimento ou falecimento de 32 grandes sábios judeus (Guedolim). A probabilidade estatística destes códios serem um coincidência é de 1 em 62.500. Para entender a magnitude deste resultado, deve-se ter em mente que, em estatística, uma hipótese é aceita como verdadeira desde que a probabilidade de ser uma coincidência seja de 1 em 20.

Seis anos antes da publicação de artigo em Statistical Science, Rips, Wiztum e Rosenberg publicaram um artigo semelhante num jornal em hebraico da Academia de Ciências de Israel. Os autores relataram ter encontrado, encriptados, no Livro de Gênese, os nomes e datas de nascimento ou falecimento de 34 outros grandes sábios que viveram entre os séculos IX eXVIII de E.C. A probabilidade disto ser coincidência era quase zero.

As implicações das duas experiências dos grandes sábios eram claramente assombrosas. Wiztum, Rips e Rosenberg encontraram codificadas na Torá informações precisas e detalhes sobre as vidas de 66 homem que nasceram milhares de anos depois de a Torá ter sido escrita. Talvez um mestre em criptografia poderia ter escrito a Torá e codificado "Éden" e "micvê", mas nunca poderia ter sabido da existência de homens que nasceriam milhares de anos depois dos judeus terem recebido a Torá. Métodos estatísticos avançados pareciam indicar que D'us, de fato, havia escrito a Torá.

Depois da publicação do experimento dos "Gandes Sábios", o fenômeno dos código da Torá começou a se espalhar entre especialistas em matemática e física. Vários tentaram encontrar uma falha fatal no experimento dos "Gandes Sábios" para provar que todo o fenômeno era uma farsa. Nenhum consiguiu.Quase quatro aons após a publicação do artigo, nenhum cientistia encontrou qualquer erro matemático ou estatístico que invalidasse os resultados.

Um cientista, que no início era profundamente cético com relação à existência dos códigos da Torá, é Dr. Harold Gans, que foi Criptólogo Sênior da Agênca de Segurança Nacional dos Estados Unidos. O Dr. Gans tinha praticamente três décadas de experiência em quebrar códigos para o governo norte-americano, que mantem os mais avançados métodos e especialistas em decifrar material codificado. Inicialmente o Dr. Gans rejeitou os códigos da Torá como um "monte de disparates".

Quando mais tarde foi desafiado a investigar o fenômeno, o Dr. Gans decidiu repetir o experimento dos "Gandes Sábios". Mas ele adcionaria um novo elemento: procuraria não apenas os nomes e datas de nascimento ou morte, mas também as cidades dos 66 "Gandes Sábios". Ao fazê-lo, estava testando a veracidae da primeira lista dos "Gandes Sábios" - que não foi relatada no artigo de Statistical Science. Com isso, o Dr. Gans também queria testar um novo conjunto de informações históricas.

Os resultados desta experiência foram surpreendentes. Realmente encontrou as cidades de nascimento e morte dos 66 "Gandes Sábios" codificados no Livro do G6enese. A chance disto ser uma coincidência foi estimada em 1 em 200.000. Em todos seus anos decifrando os mais avançados códigos, quase não tinha se deparado com tal resultado estatisticamente significativo. o Dr. Gans concluiu que aquelas informações sobre os "Gandes Sábios" foram deliberadamente inclusas na Torá.

É sabido que nossa Torá permaneceu em sua forma atul por mais de três mil anos. Como poderia ter incluído detalhes sobre vidas de homens que nasceriam milhares de anos mais tarde? O Dr. Gans abertamente afirmou que a única conclusão lógica para o fenômeno dos códigos da Torá é ela ser de autoria Divina.

Outros experimentos

Muitas pessoas questionam se o fenômeno dos códigos da Torá é específico para o hebraico e se podem ser encontrados em qualquer outro texto hebraico. Wiztum, Rips e Gans repetiram o experimento dos "Gandes Sábios" em outros textos em hebraico iguais em tamanho ao Livro do G6enese. Não encontraram códigos estatisticamente significativos.

Gans e Rips fizeram outra experiência: apagaram uma em cada mil letras no Livro do Gênese. Aproximadamente 78 letras foram removidas. Quando o computador procurou os códigos nesta nova versão, não encontrou nenhum! Concluíram que todo o fenômeno de códigos depende e cada uma das letras da Torá. Isto confirma o ensinamento dos sábios :cada letra da Torá é de importância fundamental.

Rips, Wiztum e Rosenberg tambem concluíram outros testes. Quando alteraram a ordem das letras no Livro do Gênse, os códigos não mais eram encontrados. Mantiveram as letras em ordem, mas alteraram as palavras da Torá; os códigos também desapareceram. Em seguida, mantiveram as letras e palavras da Torá como estão, mas mudaram a ordem dos versículos da torá; os códigos não estavam em lugar algum!

Rips, Wistum e Rosenberg concluíram que a ocorrência dos códigos não depende apenas de todas as letras da Torá, mas também da ordem original de suas palavras, versículos e capítulos. Um dos grandes mistérios da Torá é que nem sempre está escrita em ordem cronológica. Nossos sábios explicam que a Torá foi escrita desta maneira de propósito. O fenômeno dos códigos da Torá parece confirmar que cada letra, palavra e versículo da Torá - mesmo fora de ordem cronológica - foi propositalmente colocado onde está.

Surge uma pergunta final: a Torá é diferente de qualquer outro livro sagrado? Wiztum, Rips e Rosenberg fizeram uma busca no Livro de Isaías e outros da Bíblia. Não encontraram o fenômeno dos códigos. Isto confirma que a Torá está à parte de qualquer outro dos livros sagrados. Segundo nossa tradição, a Torá não foi escrita por um profeta, mas pelo Todo-Poderoso, que a ditou a Moshê - letra por letra.

O significado dos códigos da Torá

Depois da publicação do experimento dos "Gandes Sábios", foram encontrados algum erros nos dados, especificamente na grafia dos nomes de alguns sábios. Críticos acusaram Rips, Wiztum e Rosenberg de terem manipulado os dados para adequá-los a seus resultados. Afirmaram que uma vez que os erros fossem corrigidos, o fenômeno dos códigos desapareceria.

Os dados foram corrigidos e o experimento, refeito. Para surpresa destes críticos, os resultados estatísticos melhoraram substancialmente. O Dr. harold Gans já havia encontrado a probabilidade de o fenômeno dos "Gandes Sábios" der uma coincidência de 1 em 200.00.Quando os dados foram corrigidos, os resultados melhoraram e muito: a chance deste fenômeno ser uma coincidência caiu para 1 em 1.000.000.

Outros códigos sobre fatos cotidianos sobre indivíduos modernos foram encontrados em todos os cinco Livros da Torá. Rips e Wiztum ainda não os haviam tornado públicos, pois os experimentos estatísticos ainda estavam sendo feitos para determinar a legitimidade destes códigos.

Apesar de todo o entusiasmo despertado por estes códigos, Rips, Wiztum e Gans avisaram :vários dos livros publicados sobre os códigos da Torá apresentam informações falsas. Os cientistas denunciaram tais livros, especialmenteos que afirmam que os códigos da Torá podem ser usados para prever o futuro. Missionários cristãos também fabricaram a existência de códigos que, supostamente, davam legitimidade a suas asserções religiosas. Os matemáticos desaprovam e denunciam os códigos usados pelos missionários e por aqueles que afirmam que os códigos da Torá podem prever o futuro.

Rips, Wiztum, Rosenberg e Gans repetidamente declararam que a única conclusão adequada com relação aos códigos legítimos é que foram deliberadamente ocultados na Torá e que a natureza destes códigos claramente indicam autoria Divina. Isto serve apenas para copnfirmar o que nossos sábios ensinam sobre a Torá e cada uma de suas letras. Mas deve-se tomar muito cuidado de modo que este extraordinário fenômeno não sirva para fins escusos. De fato, o Gaon de Vilna, que afirmou que toda a existência está contida na Torá, também propôs o seguinte conselho:

"Apenda primeiro as leis e mandametos da Torá e os cumpra. Pois só isto é o pão da vida que sacia a fome do homem. Só depois você deve se ocupar com o estudo dos segredos - o vinho e o azeite nos quais você mergulha o pão. Mas aquele que troca esta ordem não terá exito. Na realidade, perderá tudo - o vinho, o azeite e o pão."

Os códigos da Torá não predizem o futuro mas apenas revelam informações sobre o passado. Seu significado é imenso, mas só por serem talvez a fusão suprema de Torá e ciência. A matemática avançada - a mais imparcial e precisa das ciências - está confirmando para o muno todo que há um D'us e que Ele escreveu a Torá.

Milhares de anos atrás, o profeta Yesha'yáhu descreveu a Era Messiânica como aquela em que "a terra estará repleta do conhecimentop de D'us , assim como as águas encobrem o leito do oceano"(XI:9). Ao trazer à tona o conhecimento - e não meramente a crença - de D'us, o fenômeno dos códigos da Torá ajuda a confirmar a iminência da Redenção messiânica. Possamos ter o mérito de vê-la em nossos dias.